segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Temos de reciclar ... não há dúvida!

Os Açores têm baixos níveis de aproveitamento e separação do lixo orgânico; grande parte deste lixo tem como destino os aterros sanitários.
O lixo orgânico é responsável pelo desenvolvimento de micróbios nos aterros sanitários, e pela produção de substâncias químicas que se infiltram nos solos, devido á água das chuvas.
Assim, a separação e aproveitamento do lixo orgânico tem uma grande importância não só a nível ambiental como social e socioeconómico.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Voltamos!!

Olá a todos.

O projecto dos JRA, este ano, irá incidir sobre a problemática dos resíduos. Escolhemos o título 3R's no meio do oceano.

Os novos hábitos e modos de vida produziram um consumo excessivo e o consequente aumento dos resíduos, em especial das embalagens. Com este projecto queremos sensibilizar para as questões ambientais, nomeadamente para a poluição com lixos domésticos. A nossa intervenção será levada a cabo no concelho de Velas.
A Coordenadora

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Fotos selecionadas

Pois é ... cá estamos de novo.
Se vamos ficar????? Não sei .... era bom.
Mas queria informar, em especial os meus queridos JRA do Curso de Hotelaria, que ambas as fotos levadas ao concurso nacional ( lagoa e ecopontos artesanais) foram selecionadas embora nao tenham ficado nos lugares cimeiros.
Para verem todas as fotos selecionadas podem consultar o seguinte endereço
http://www.abae.pt/programa/JRA/concursos/concurso08/jra_fotos.php?lang=ptg&q=selected
Um beijinho grande a todas e aos 2 moços também.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

O adeus (temporário)

Pois é ... chegou ao fim mais um ano lectivo e com ele o nosso projecto da Caldeira.
A todos os leitores o nosso obrigado pela atenção.
E ... quiça .... para o ano há mais.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Código de conduta para os utilizadores da fajã da Caldeira

Dentro do perímetro da área protegida é proibido.
- colher, cortar, arrancar ou danificar espécies vegetais, terrestres e aquáticas,- capturar, perseguir, deter ou abater qualquer espécie de animal;
- apanha de amêijoas por pessoas que não sejam portadoras de uma licença válida para esse fim;
- introduzir espécies animais ou botânicas exóticas;
- efectuar escavações para exploração e/ou extracção de pedra, cascalho, bagacina, areia e outros materiais;
- proceder ao depósito e ao abandono de sucata, areias e outros resíduos sólidos;
- caminhar fora dos trilhos recomendados, devendo os seus utilizadores respeitar a sinalização existente e organizar-se, preferivelmente, em pequenos grupos;
- acampar numa faixa de 30 metros da margem da lagoa;

Adaptado de um placard, da S.R.A., existente na fajã

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Características da fajã


Em primeiro lugar importa conhecer o significado do termo fajã. Assim, fajã é toda a área de terreno relativamente plana, susceptível de albergar construções ou culturas, anichada na falésia costeira entre a linha da preia-mar e a cota dos 250 m de altitude.

Características geomorfologias - A fajã tem o aspecto de um anfiteatro, de extensão e inclinação muito variáveis, com o declive a aumentar rapidamente com a aproximação do sopé da falésia ou encosta. A encosta que a delimita pelo lado de terra é uma arriba fóssil

que mantém o seu carácter de falésia costeira, incluindo a flora e fauna que lhe são típicas.

Características geológicas - Fajã de talude ou fajã detrítica, ou seja, a fajã foi criada pela acumulação de materiais resultantes do desmoronamento das encostas sobranceiras. Este tipo de fajãs tendem a ser mais aplanadas e, por serem constituídas por materiais soltos, facilmente sujeitos ao transporte pelas ondas, têm em geral costas de formas suaves e quase rectilíneas, com praias de calhau rolado de dimensão variável. Nas costas mais expostas à ondulação, em geral as viradas a norte, formam-se por vezes cordões de calhaus rolados que conduzem ao aparecimento de formações lagunares. Os seus solos são em geral muito férteis, embora perigosa para habitação humana, dada a frequência dos desmoronamentos.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Lagoa da fajã da Caldeira de Santo Cristo


Após uma caminhada de 30 minutos pela costa norte da ilha de S. Jorge chegamos à Lagoa da Fajã da Caldeira de Santo Cristo, pedaço de terra desprendida da encosta onde podemos encontrar a união entre o verde das “babosas” e o azul do mar. Reserva natural, famosa pelas suas ameijôas e ondas onde se pratica o melhor surf e bodyboard dos Açores; é provavelmente, um dos locais mais bonitos da ilha. Fajã onde impera a tranquilidade aliada ao frenesim de todos quantos a procuram pelas suas águas quentes, ideais para os banhistas, pelas pastagens verdejantes e terrenos férteis para a vinha ou o inhame.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Fim ao campismo selvagem, limitação às motos e aos geradores na fajã

Este artigo resulta da observação directa de um conjunto de situações de degradação ambiental que importa resolver. A área da fajã da Caldeira de Sto Cristo é uma área muito vulnerável, rica em património natural e paisagístico; infelizmente, e cada vez mais, a acção do Homem está a interferir na paisagem. É muito importante estabelecer um conjunto de regras que permitam preservar toda esta riqueza para que as gerações futuras possam disfrutá-lo.
A Secretaria Regional do Ambiente tem feito um esforço para minimizar este problema, o Sr. Miguel ( “o guarda da fajã”) tem feito um excelente trabalho no que respeita à recolha e separação dos lixos. Numa entrevista recente, falou-nos na criação de um centro interpretativo. Porém, ainda há muito a fazer. Temos de pensar numa estratégia para acabar com o campismo selvagem que se faz na fajã. O uso das motorizadas é importante para quem frequenta regularmente a fajã ou para quem lá reside, nomeadamente para o transporte de materiais pesados como as bilhas de gás; mas, para o utilizador esporádico não se justifica o uso das motorizadas visto que prejudica a fauna e flora daquela área.
Sendo um local de excelentes ondas para o surf não seria de toda a utilidade utilizar essa energia para o abastecimento energético da fajã reduzindo, assim, o crescente uso de geradores?

segunda-feira, 24 de março de 2008

Á descoberta da fajã

A primeira missão dos JRA foi uma visita à fajã da Caldeira. Lá contactamos com o Sr. Miguel, membro da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, descobrimos que o Sr. Miguel coloca no Verão, em média, 25 a 30 sacas de lixo por dia na fajã dos Cubres, e de Inverno coloca 20 sacas de lixo por semana.


Entrevista dos JRA ao Sr. Miguel:

JRA: Quais os Tipos de lixo que se separam na Caldeira?
Sr.Miguel: Os tipos de lixo que separamos na Caldeira são os papéis, o metal, o plástico, os orgânicos e pilhas. As pilhas são transportadas de barco para a ilha do Faial depois sendo transportada de avião para Lisboa.
JRA: Tem de fazer alguma espécie de relatório sobre a quantidade de lixo que retira da fajã da Caldeira?
Sr.Miguel: Sim. Faço um relatório para a ilha da Terceira onde se encontra o Dtº Rui da Secretaria Regional do Ambiente, com a quantidade de lixo que se faz diariamente na fajã da Caldeira.
JRA: Acha que os habitantes estão sensibilizados para a separação do lixo na fajã da Caldeira?
Sr.Miguel: A Secretaria do Ambiente existe apenas há 12 anos, mas só á um ou dois anos é que as pessoas começaram a aperceber-se da separação do lixo, contudo tivemos a ajuda de alguns agricultores que juntaram num armazém sacas de ração vazias que já não precisavam, para depois as transportarem para a fajã da Caldeira para fazer com elas sacos do lixo.
JRA: Acha que os habitantes fazem a separação do lixo?
Sr.Miguel: Os habitantes fazem a separação menos dos orgânicos, dão-nos aos animais.
JRA: Quais são as suas funções gerais?
Sr.Miguel: As minhas funções gerais são: Tratar da recolha e separação do lixo e protecção da orla marítima.
JRA: Tem projectos futuros para a fajã da Caldeira?
Sr.Miguel: Os nossos projectos futuros são: Parque Temático, Parque de Campismo e um Centro Interpretativo e placas de sensibilização.
JRA: Existem algumas barreiras ao seu trabalho?
Sr.Miguel: Apesar de fazer recolha e limpeza do lixo, passam pessoas que colocam latas e garrafas nas paredes e na água, contudo as correntes e marés trazem muito lixo para a costa marítima.


Curiosidade:
Apenas em duas fajãs na ilha de são Jorge é que se faz a separação do lixo, na fajã do João Dias e a fajã da Caldeira.
Em 1990 apenas 4 pessoas residiam permanentemente na Caldeira. Como faziam pouco lixo aproveitaram-no ex.: papel para fazer lume na lareira, garrafas para bebidas.
Devido ao aterro sanitário ser no lado norte da ilha, está a haver contaminação da água potável.


Sugestão dos JRA:
Vamos voltar ao tempo em que fazíamos reciclagem. Às vezes, regressar ao passado é bom e o Ambiente agradece.

Ecopontos artesanais na fajã da Caldeira de Santo Cristo


Nesta fajã, um dos espaços mais recônditos e belos da ilha de S. Jorge, é comum fazerem-se acções de limpeza nas margens e trilhos de forma a evitar a contaminação da água e dignificar este espaço. Com a crescente pressão humana surgiu a necessidade de criar espaços próprios para depositar os lixos. Assim, reciclando materiais que se enquadram na paisagem (pedaços de madeira e canas), estes ecopontos artesanais para papel, metal, plástico, vidro e lixo orgânico mostram a crescente consciencialização e preocupação com o ambiente que os habitantes da Fajã da Caldeira de Santo Cristo têm vivenciado.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Cabaz de Páscoa

Tendo em vista a realização de um intercâmbio com a vizinha ilha do Pico foi necessário proceder à recolha de fundos e ... ideias das ideias: os JRA decidiram vender rifas para sortear um cabaz de páscoa.
A todos quantos colaboraram o nosso agradecimento.

E para a vencedora: Muitos parabéns e uma páscoa docinha.

terça-feira, 11 de março de 2008

Apresentação do estudo para o Eco centro de S. Jorge


No passado dia 30 de Janeiro de 2008, o Presidente do Governo Regional dos Açores, Dr. Carlos César, apresentou na vila da Calheta o estudo para o ecocentro de S. Jorge.
Anunciou que, será construída uma infra-estrutura, que irá resolver o problema dos resíduos desta ilha. Passaremos de uma situação de várias pequenas lixeiras e dois aterros municipais em más condições para um conjunto tecnológico, que centrará todas as tipologias de resíduos e lhes dará o destino final adequado.

Os Jovens Repórteres recordam a todos os jorgenses que, será importante que todos adiram à triagem de resíduos e que as autarquias implementem a recolha selectiva dos resíduos.

terça-feira, 4 de março de 2008

Caldeira: A deusa do Dragão.

Debaixo de um céu azul,
Está debruçada sobre as águas cristalinas,
A Deusa da Ilha do Dragão,
Lá está ela serena, a bela Caldeira.

Por muitos é adorada,
E por outros nem por isso,
Mas há ainda quem não deixe
O seu magnífico sorriso verdejante vacilar.

A Caldeira tem mil e uma belezas, belezas raras,
Tem as suas cascatas, sua bela lagoa com amêijoas únicas,
Tem suas encostas verdes e seu lago subterrâneo,
Não passando ao lado as suas ondas que maravilham os surfistas.

A Caldeira é um bem precioso a proteger,
É o tesouro que o Dragão guarda,
É o orgulho dos Jorgenses,
Vamos ser deuses e proteger esta frágil dama.

Nem só de bens supérfluos se faz uma vida,
São precisos anos para criar a perfeição,
Nisto a Caldeira vence, pois a sua beleza e esplendor,
Deixa os corações enamorados e incapazes de pensar que o imperfeito existe.

Porquê? Porquê estragar o que é perfeito?
Porquê? Porquê não ajudar a natureza a ser feliz?
Se ajudarmos a natureza a florir sem poluição,
Seremos mais felizes, pois de um pequeno gesto saem mil sorrisos.

Ajuda a tua rainha debruçada para o mar,
Ajuda a tua vida,
Porque ao ajudares a Caldeira,
Estás a ajudar o mundo a ser um pouco mais feliz.


Joana Cabral.

Vamos limpar a Caldeira!



Sumário do projecto:


Este projecto visa sensibilizar os jovens para as questões ambientais, principalmente no que concerne à poluição de lixos domésticos nas áreas costeiras. A intervenção será levada a cabo na Caldeira do Santo Cristo, Reserva Ecológica, em parceria com a Associação Amigos da Caldeira.


Descrição do projecto:


O presente projecto visa, numa primeira fase, a constituição de uma parceria informal com a Associação Amigos da Caldeira no sentido de se consertarem estratégias de intervenção e de sensibilização daquele espaço único. Posteriormente, realizaremos acções de limpeza da orla costeira envolvente à Caldeira, realizando em simultâneo o acompanhamento jornalístico das mesmas. Este acompanhamento jornalístico permitirá a realização subsequente de panfletos que serão distribuídos pelas várias escolas do concelho, com o intuito de alertar as crianças e jovens para a necessidade de se proteger a nossa orla costeira.